sábado, abril 10, 2010

E o Rio Colapsou!®


Muitos já cantaram sobre a chuva; Jorge Ben que é Jor, Guilherme Arantes, Ivete Sangalo, Roupa Nova, Gal Costa, Peninha. Já Gene Kelly dançou na chuva e o Rio de Janeiro parou pela chuva. Parou só não. Ficou submerso. Ruas desapareceram e viraram verdadeiros rios, a Lagoa Rodrigo de Freitas abraçou as ruas no seu entorno e virou uma coisa só, o rio Maracanã virou um mar do tamanho do Maracanã, carros abandonados eram arrastados pela força das águas. Pessoas não conseguiram voltar para suas casas. Outras perderam suas casas. O comércio ficou praticamente fechado, repartições públicas não funcionaram – mais para isso nem é preciso ter chuva – encostas foram atingidas por desmoronamentos. Foi o caos.

E agora José?

Mas José não é prefeito, governador, deputado, senador e nem presidente. E agora?

Não adianta o prefeito Eduardo Paes dizer que numa escala de zero a dez, o Rio seria reprovado. Isso nós vimos. Nós sentimos. E tentar achar um culpado não deve ser a prioridade, até porque não é um, são vários – inclusive “nós” que ainda não aprendemos a cobrar de verdade soluções e “nós” que jogamos lixo no chão que ajudam bastante a entupir boeiros. E ficar nesse debate não irá levar a nada. Temos sim é agora sentar, planejar e executar. E rápido. Não podemos amanhã dizer que não deu tempo. O tempo não para e é preciso uma solução. É preciso a união de estado, governo e governo federal. Temos que montar um time com o objetivo de se evitar novamente o que se viu. Não importa se vários fatores da natureza contribuíram para isso, temos que estar preparados. Até porque algumas regiões sempre apresentam os mesmos problemas mesmo com uma chuva mais amena. E toda vez é aquele discurso que alguma coisa tem que ser feita. Pois façam! Não podemos ficar à mercê de talvez, quem sabe ou um estamos estudando se vamos conseguir uma verba extra. Não tem isso. Consigam. Parem a reforma do Planalto, não troquem os móveis, tapetes e vocês ai já terão alguns milhões para investir no que é necessário.

Por exemplo, tirar as pessoas que vivem em áreas de risco é muito mais importante do que comprar um tapete persa novo para a sala presidencial. Ou um novo sofá para a sala de espera. É só pensar que um tapete para o presidente pode ser o mesmo que algumas casas populares em área de não risco. E que o sofá são outras tantas casas. É possível fazer. Mas é preciso querer.

É sabido que quando eles querem, eles fazem. Não importa o quê. Quando querem votar aumento em seus salários, eles rapidinho votam, aprovam e conseguem a verba. Quando é para conseguir sediar uma Copa ou os Jogos Olímpicos eles fazem de tudo e disponibilizam verbas antes inimagináveis. Por quê? Tudo bem que isso irá trazer benefícios para o Brasil – não estou reclamando nem contestando a realização deles aqui – mas eu pergunto será que iriam conseguir toda essa grana caso a Copa e os Jogos não viessem para o Brasil? Será que teriam todas essas idéias e propostas de melhorias no Rio de Janeiro?

Seria tão bom que os políticos revissem seus conceitos.

E quem está em alta em matéria de conceitos são os homens de preto do TSE que mantiveram a multa dada ao presidente Lula por fazer campanha eleitoral para sua pupila-pré-candidata Dilma, fora do prazo permitido por lei. Lula por sua vez ironizou e disse que terá que trabalhar o resto da vida para pagar multas enquanto que o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto mandou bem ao dizer: “Ninguém foi eleito para fazer seu sucessor, mas para seu projeto de governo”.

E convenhamos Lula não é nenhum garotinho para bancar o “ixperto” e o respondão malcriado. Ele é o presidente. Mas será que isso ele sabe?

E falando em Garotinho… Até tu Dilma?

Baleias e cigarros à parte!

NÃO JOGUEM LIXO NO CHÃO. NÃO JOGUEM LIXO NO CHÃO. NÃO JOGUEM LIXO NO CHÃO.

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